Quem sou eu

Minha foto
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Pedagoga, Psicopedagoga Clínica e Institucional graduada e pós graduada pela Universidade FUMEC e FEAD, professora do ensino fundamental. Atuando em consultório.

Inclusão

       Sempre fomos diferentes uns dos outros, porém afirmamos que somos todos iguais. E somos, embora sejamos diferentes.
      Somos seres humanos, com dois braços, duas pernas, uma cabeça, e por isso somos iguais, porém temos diversas tonalidades de pele, de cor de olhos, de formato de cabeça e por isso somos diferentes.       Todos possuímos um cérebro e por isso somos iguais, porém em cada crânio, o cérebro funciona de forma exclusiva, e por isso somos diferentes.
Esta dicotomia se deve à dificuldade que o ser humano tem em lidar com o diferente. Desde que o mundo é mundo sempre houve a preocupação em se massificar. Esta sempre foi a grande fórmula para se obter a ordem e o convívio social.
      Em detrimento de sermos considerados iguais é que os diferentes sempre foram banidos, encarcerados, queimados, executados como: Sócrates, Joana D’Arc, Tiradentes, os deficientes físicos, entre tantos.
      Então é criada a Declaração de Salamanca (1994) possibilitando o ingresso dos portadores de necessidades especiais, Disturbios ou Transtornos nas escolas normais.
      É o convívio entre os diferentes.
      Será que não deveria ter sido assim desde o início? Será que não deveria, o professor, ter sempre um olhar especial para cada aluno, ao invés de enxergar a sala de aula como um todo, massificando-os?
      Foi preciso incluir para que se enxergasse que todos merecem um olhar especial.
      É claro que existem professores que ainda encaram a inclusão como a prática de se colocar o aluno especiais junto dos não portadores.
       Porém, incluir é muito mais do que aceitar.
       É olhar e enxergar o aluno como sendo único. É entender que cada um tem o seu tempo, o seu desenvolvimento e que deve ser motivado sempre.
       Incluir é se dispor a aceitar que o resultado apresentado pode ter sido o que de melhor o aluno pôde fazer e continuar a incentivá-lo para que faça cada vez melhor.
Incluir é enxergar cada um como único, porém como parte de um todo.

Síndrome de Tourette

      Você já ouviu falar sobre a Síndrome de Tourette? Pode até não ter ouvido com este nome, mas tenho certeza que você já teve contato ou até vivenciou isso quando era pequena. Trata-se dos tão famosos “cacoetes” ou “tiques nervosos”.
      A Síndrome de Tourette é um distúrbio que se inicia, normalmente, na infância. Isto não quer dizer que o adulto também não possa desenvolver, mas é comum iniciar em crianças a partir dos dois anos de idade.
      Ela é mais comum do que se imagina. Uma pessoa entre cem pode apresentar a Síndrome, e 15% delas apresentam a coprolalia que é o dizer, involuntariamente, obscenidades em voz alta.
      O tique é definido como uma contração muscular involuntária, espasmódica que acontece de forma súbita nas regiões centrais do corpo como o rosto, pescoço, ombros e faringe. A Síndrome de Tourette pode ser classificada em dois grupos: os motores onde o indivíduo pisca repetidas vezes, ou faz caretas, repuxa a cabeça, encolhe os ombros a todo o momento; bem como os sonoros onde o indivíduo emite sons involuntários e repetitivos como o pigarrear constante, o estalar de língua, o sugar a saliva, tossir, fungar, assoviar e suspirar bem como pode repetir palavras ou frases ditas por outrem ou mesmo palavras obcecas fora do contexto. A criança pode apresentar o tique motor sem apresentar o sonoro e vice-e-versa.
      Estes tiques são repetidos inúmeras vezes durante o dia, por anos. Eles tornam-se mais frequentes quando a criança está ansiosa, tensa ou depressiva, e podem desaparecer por um tempo em razão de uma fase mais tranquila, porém volta com toda a sua força em razão de estresse.
      Crianças que apresentam a Síndrome de Tourette têm inteligencia normal, mas apresentam maior probabilidade de serem hiperativas ou desatentas.
      A Terapia Cognitivo Comportamental pode ajudar a criança a relaxar dando-lhe apoio emocional, uma vez que, o transtorno se apresenta mais acentuado em épocas de provas ou exposições a que a criança esteja envolvida. Levando em conta o nervosismo e estresse que estas situações provocam, há o aumento significativo do acesso de tiques num tempo contínuo dificultando e atrasando a realização das prova e comprometendo seu desempenho em outras situações.
      A criança que apresenta a Síndrome de Tourette é um adulto propenso a desenvolver TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), onde o indivíduo é envolvido por pensamentos, imagens ou impulsos que lhe causam desconforto e ansiedade e por esta razão desenvolvem rituais voluntários e repetitivos, que quando realizados, lhe causam, momentaneamente, a sensação de tranquilidade.         Dentre muitas das obsessões desenvolvidas está a preocupação excessiva com a limpeza onde a pessoa lava as mãos repetidas e inúmeras vezes. Desenvolve hábitos de não pisar nas riscas das calçadas, não usar determinada cor, pois pode lhe causar “azar” e tantas outras que caso não sejam realizadas provocam a sensação de medo e aflição que são revertidas com a sua realização.
      Não há cura para a Síndrome de Tourette, porém existem tratamentos que podem ser realizados através de terapia comportamental, estimulação profunda do cérebro e em alguns casos mais graves, o uso de medicação.

Você já teve algum aluno(a) que tivesse apresentado sintomas desta síndrome?

Relate para nós. educarpsicopedagogia@hotmail.com  Toda contribuição é muito importante.

Professor multitarefa

A nova geração é chamada de Geração "y", Nativo Digital e Geração Multitarefa por ter se desenvolvido em meio aos avanços tecnológicos, sendo estimulada por inúmeras atividades e tarefas múltiplas. Consegue fazer as tarefas escolares ouvindo música com o fone em um dos ouvidos e no outro usando o celular. Fazem tudo isso assistindo a televisão, e se você perguntar sobre cada uma das informações obtidas através de cada uma destas ações ele sabe te responder com exatidão.

Foi a convivência desta geração com os professores em sala de aula que começou a gerar um bordão de conflito de que os mesmos não conseguem acompanhar o ritmo frenético do aluno "nativo digital Y multitarefa" e que por isto estão ultrapassados.

Será que o professor precisa agir da mesma forma para mostrar que é um profissional multitarefa e que está longe de ser ultrapassado?

Será que se o professor ministrar a aula falando ao celular, ouvindo música com fone de ouvido, lendo revista sobre educação, mandando torpedos para sua outra turma e usando seu laptop conseguirá promover uma aprendizagem de qualidade?

Será que o aluno se sentirá motivado tendo um professor com esta conduta?

O professor em sala de aula, antes mesmo desta geração e do uso de qualquer recurso tecnológico, sempre foi multitarefa estimulando perguntas para desenvolver o raciocínio e a criatividade, propondo desafios, promovendo o compartilhar e o repartir propiciando oportunidades para todos, sanando dúvidas, ajudando o aluno a vencer a dificuldade mesmo tendo em sala 35 ou até 40 alunos.

O professor, se necessário, não hesita em se tornar artista, pintor, desenhista, confidente, psicólogo, cabeleireiro, babá, enfermeiro, esportista, modelador, escultor e amigo dentre tantas outras ações.

O professor sabe lidar com a diversidade e com a dificuldade de aprendizagem acreditando que o aluno é sempre capaz de alcançar um bom desempenho. Sabe incentivar a autonomia e a responsabilidade como princípios fundamentais para a sua formação. Desenvolve o senso crítico, o pensar, o agir e o acreditar. Enfim, forma indivíduos criativos.

Além de realizar todas estas ações com relação aos alunos o professor estuda e se dedica para melhorar seu desempenho profissional a cada dia. Abre espaço para ter o aluno como seu parceiro quando o assunto é o uso da tecnologia como mais um recurso para promover a aprendizagem. Propicia com que a aprendizagem seja construída colaborativamente através de um currículo comunicativo e crítico promovendo uma intercomunicação entre o aluno, o professor e o conteúdo.

O professor está trazendo para a sala de aula os recursos tecnológicos para o uso didático e pedagógico e este comportamento está dando origem a uma nova realidade onde professor e aluno se tornam parceiros em prol de um único objetivo - a aprendizagem.

Cybele Meyer- Educadora, pós-graduada em Psicopedagogia Clinica e Institucional.

INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA: COMO E O QUE PLANEJAR?

A intervenção psicopedagógica é amplamente discutida nos cursos de formação em psicopedagogia, vez que para se obter um resultado satisfatório é necessário um planejamento baseado numa boa intervenção. Todavia o estabelecimento de critérios é algo substancialmente e quão oportuno, necessário.

Mas, o que representa a psicopedagogia face ao ensino-aprendizagem? Eis uma questão que revela a necessidade imperiosa de rever algumas condições que tratam do conhecimento da criança, enquanto educando e a sua relação emblemática com o mundo que a cerca.

A escola tem como fundamento a aplicabilidade de métodos de ensino que valorizem essa busca pelo novo, sem abandonar, logicamente os desafios de aprendizagem, tendo em vista os aspectos pedagógicos e/ou psicológicos, inclusive estes últimos afetivos e/ou cognitivos.

Piaget (1920) construiu uma idéia construtivista sobre as tendências de criança em detrimento ao indivíduo adulto, sugerindo tratamentos diferenciados, ou seja, uma análise distinta aos pensamentos e qualidades diferentes, como conhecimento das faculdades a que são diariamente direcionadas, haja vista que a intervenção contribui no procedimento investigatório do pensamento infantil, pensando-se na escola como agente formador e transformador para o pleno desenvolvimento e aprendizagem da criança.

Tendo a significação da palavra intervenção como “mediação”, vale salientar que as famílias representadas pelos pais e adultos são os primeiros “mediadores”, porque são os mesmos, responsáveis pelos ensinamentos, ou conjunto de hábitos, valores, leis e regras.

A escola e os professores têm papel importante também como “mediadores”, pois estão justapostos entre a criança e o mundo social, ao ministrarem conteúdos pragmáticos e fundamentais à formação cidadã dos envolvidos.

Mas, a intervenção sobrepõe-se à simples tarefa de educar, visto que é fator sumariamente importante e tido como interferência para um profissional (educador ou terapeuta) dentro do processo de desenvolvimento e aprendizagem do sujeito (aluno), principalmente quando o mesmo apresenta algum problema que o afasta do conhecimento.

Tendo como um dos objetivos, a intervenção, a psicopedagogia revela a necessidade imperiosa de se fazer a mediação entre a criança e seus objetivos face ao conhecimento ministrado. Diversos autores inserem como parâmetro de aprendizagem, o campo e a natureza da intervenção psicopedagógica.

Por outro lado, Vinh-Bang (1990) refaz o método clínico piagetiano, apontando três níveis referentes à intervenção, como sendo: no nível individual do aluno, para preencher lacunas e corrigir atrasos; no nível coletivo de um conjunto de alunos, para dar conta dos elementos que foram negligenciados; e por último, no nível da escola, para reduzir a “desaptação” escolar. Dessa forma, Vinh-Bang, analisa a questão da percepção da análise dos erros na escola, de forma contundente.

É bem verdade que face à consideração dos erros, o autor prenuncia princípios que perfazem a sua análise, a saber:
1. Toda resposta é significativa, pois toda produção reflete um estado de conhecimento adquirido;
2. Toda resposta é válida;
3. Toda resposta depende da pergunta feita, se sua forma e de sua natureza. A pergunta reflete um sistema pedagógico geral, ou um estilo didático particular.

Com base nestes princípios, a primeira etapa da análise dos erros é o estudo de sua natureza; erros individuais ou coletivos. A segunda etapa é a análise de seus conteúdos: erros específicos a um conteúdo, ou comuns a um conjunto de conteúdos, ou seja, se um aluno erra num conjunto de conteúdos, ele próprio é colocado em questão, tratando-se, pois, de uma desaptação de sua parte em relação à escola, que pode ser um resultado de um acúmulo de erros anteriores que não foram resolvidos no momento certo e que deixaram lacunas nas aquisições.

Sobre os erros coletivos, entretanto, o autor enfatiza que a intervenção é fator preponderante à revisão do programa de estudos, a reavaliação do trabalho didático-pedagógico do professor e o reexame do nível de aproveitamento global da classe.

Nesse contexto, a intervenção deverá levar em conta os seguintes elementos:
1. Consciência do objetivo, ou seja, se o sujeito entendeu o sentido da pergunta?
2. Reconstituição do procedimento que deu origem à resposta e
3. Constatação do erro.

Para o autor, em especial, a intervenção “consiste em criar situações tais que o aluno é chamado a agir mentalmente, de forma estruturante, como sujeito imprescindível à integração das ações num sistema de coordenação e de composição operatórias”.

Pain (1985) trata o tema intervenção juntamente com o do diagnóstico, em crianças com problemas de aprendizagem. O autor demonstra que o não-aprender como sintoma que precisa ser desvendado e suas origens estão na constituição orgânica (que estabelece os limites) e na articulação das criança e seus pais.

Acerca do tratamento psicopedagógico, Fernandez (1987) os divide como:
1. sintomático;
2. situacional e
3. operativo.

No entanto, sugere técnicas embasadas em objetivos para uma intervenção, garantindo o seu cumprimento como um todo.

O diagnóstico, nada mais é do que uma relação entre o aprendente (aluno) e o ensinante (professor) ou instituição escolar, que permite o acesso à relação do sujeito com o conhecimento, face aos aspectos corporais, intelectuais e afetivos.

Fernandez por sua vez, propõe um olhar clínico para os problemas de aprendizagem, revelado sobre a atitude que se resume em escutar e traduzir o material trazido pelo cliente.

Macedo (1992) apresenta o uso de jogos de regras com um propósito psicopedagógico, pois estes apresentam uma situação-problema, um resultado e um conjunto de regras que determinam os limites dentro dos quais a situação-problema e os resultados serão considerados. O autor detalha que “os jogos permitem à criança produzir e compreender situações no binômio “réussir” e “comprendre”, de Piaget”.

Atualmente podem ser entendidas como intervenções psicopedagógicas:
1. Estratégias que visam à recuperação, por parte das crianças, os conteúdos escolares avaliados como deficitários;
2. procedimentos de orientação de estudos (organização, disciplina, etc.);
3. atividades como brincadeiras, jogos de regras e dramatizações realizadas na escola e fora dela, com o objetivo de promover a plena expressão dos afetos e o desenvolvimento da personalidade de crianças com e sem dificuldades de aprendizagem;
4. atendimentos em consultório de crianças com dificuldades de aprendizagem na escola (encaminhamentos feitos pela própria escola); e
5. pesquisa de instrumentos que podem ser utilizados para auxiliar o processo de aprendizagem de crianças, bem como o seu desenvolvimento, no que se refere à inteligência e afetividade.

Nesta condição, têm-se uma idéia conjuntural sobre o papel do profissional, partindo da premissa de afirmação, sabendo-se que a intervenção advém da necessidade imperiosa na resolução de problemas e, principalmente, na construção de um diagnóstico preciso. “Ipso facto”

Depressão

TRANSTORNOS AFETIVOS: os transtornos afetivos (Depressão e Transtorno Bipolar) afetam atualmente cerca de 340 milhões de pessoas em todo o mundo.
A Depressão é apontada pela OMS ( Organização Mundial de Saúde) como a quinta maior questão de saúde pública e até 2020 deverá estar em segundo lugar.
Estas doenças provocam uma alteração do humor do indivíduo, o que pode se traduzir no jeito de pensar, sentir e no comportamento do mesmo.
Muitos portadores destas doenças sofrem desnecessariamente por serem mal compreendidos, incorretamente diagnosticados ou por falta de um tratamento adequado.
Hoje, um tratamento adequado com acompanhamento correto pode ajudar qualquer pessoa portadora dessas doenças a ter uma vida produtiva, com qualidade e satisfação.

Caracteriza-se por um estado em o humor fica deprimido melancólico, "para baixo".

A depressão

Caracteriza-se por um estado em que o humor fica deprimido, melancólico, "para baixo". O indivíduo sente angústia, ansiedade, desânimo, falta de energia e, sobretudo, uma tristeza profunda,
às vezes tédio e apatia sem fim. No mundo inteiro, a depressão atinge um número cada vez maior de pessoas, e dentre todos os distúrbios psiquiátricos, ela ocupa o terceiro lugar em prevalência.

O sofrimento que esta doença causa é difícil de medir, o que muitas vezes acaba retardando o diagnóstico, e pior, o tratamento. Isso, porque o portador da depressão, geralmente, não sabe como, onde ou com quem procurar auxílio e, outras vezes, porque durante a doença, o indivíduo não tem energia ou vontade para agir. Alguns não sabem que, com a ajuda de tratamentos adequados, não há a necessidade de suportar tamanha dor em silêncio. O importante é saber que existe tratamento e não há necessidade das pessoas ficarem tolerando tanto sofrimento.

Como reconhecer a Depressão

Em geral, a pessoa com depressão percebe não estar bem, mas não aceita o diagnóstico. Ela pode apresentar alguns destes sintomas:
 • humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade.
• desânimo, cansaço mental; dificuldade de concentração, esquecimento;
• incapacidade de sentir
• alegria e prazer em atividades que antes da depressão eram agradáveis;
• tendência ao isolamento tanto social como familiar;
• apatia, desinteresse, falta de motivação;
• falta de vontade, indecisão;
• sentimentos de medo, insegurança, desespero, vazio;
• pessimismo, idéias de culpa, baixa auto-estima, falta de sentido na vida, inutilidade, fracasso;
• idéias de morte e até suicídio;
• dores e outros sintomas físicos geralmente não justificados por outros problemas médicos, tais como, cefaléias, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo, pressão no peito;
• alterações do apetite;
• redução da libido, insônia ou aumento do sono.

Como diferenciar a tristeza normal da Depressão?

A pessoa deprimida percebe que seus sentimentos diferem de uma tristeza anteriormente sentida. Na depressão grave, ela se isola, perde o interesse por tudo. Alguns procuram ocupar-se ao máximo para distrair-se e afastar o mal-estar sentido. Podem ficar mal-humorados, sempre insatisfeitos com tudo. Lutam contra a depressão sem saber que sofrem dessa doença. Essa luta lhes rouba a pouca energia que lhes sobra. Com isso, ficam piores, mais irritados e impacientes.

Riscos e consequências da Depressão.

Podem ser apontados alguns mais importantes:
• perda do emprego;
• problemas no relacionamento conjugal e familiar;
• risco de adquirir doenças cardíacas;
• suicídio.

Formas de tratamento:

O tratamento mais indicado atualmente para a depressão é uma combinação de medicamentos anti-depressivos e psicoterapia, realizada por psicólogos e psiquiatras.

A importância da família no tratamento

Na verdade, a família é atingida como um todo quando um de seus membros apresenta depressão. E não é raro que surjam dificuldades entre a pessoa deprimida e o seu cônjuge, seus filhos e seus próprios pais. O surgimento de pensamentos negativos, a tristeza e a falta de esperança podem, inclusive, retardar o tratamento. Nesse sentido, a família pode incentivar a pessoa, acompanhá-la nas consultas e conscientizá-la de que os resultados podem demorar algum tempo, mas que serão positivos. A família deve saber que a depressão não surge por culpa da pessoa e que observar os sintomas, discutir as emoções e as dificuldades do deprimido podem ajudar muito no tratamento. A evolução e a recuperação do indivíduo deprimido dependem muito do apoio e compreensão de seus familiares.
Fonte: Este texto foi produzido pelos pacientes da ABRATA sob supervisão do Conselho Científico

Dislexia

DISGRAFIA

Alteração da escrita que a afecta na forma ou no significado, sendo do tipo funcional. Perturbação na componente motora do acto de escrever, provocando compressão e cansaço muscular, que por sua vez são responsáveis por uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas.
De forma geral, a criança com disgrafia apresenta uma série de sinais ou manifestações secundárias motoras que acompanham a dificuldade no desenho das letras, e que por sua vez a determinam. Entre estes sinais encontram-se uma postura incorrecta, forma incorrecta de segurar o lápis ou a caneta, demasiada pressão ou pressão insuficiente no papel, ritmo da escrita muito lento ou excessivamente rápido.

Sinais indicadores:
•Postura gráfica incorrecta.
•Forma incorrecta de segurar o instrumento com que se escreve.
•Deficiência da preensão e pressão.
•Ritmo de escrita muito lento ou excessivamente rápido.
•Letra excessivamente grande.
•Inclinação.
•Letras desligadas ou sobrepostas e ilegíveis.
•Traços exageradamente grossos ou demasiadamente suaves.
•Ligação entre as letras distorcida.

Problemas associados:
•Biológicos.
•Perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções perceptivo-motoras.
•Perturbação de eficiência psicomotora (motricidade débil; perturbações ligeiras do equilíbrio e da organização cinético-tónica; instabilidade).

•Pedagógicas
◦Orientação deficiente e inflexível,
◦Orientação inadequada da mudança de letra de imprensa para letra manuscrita,
◦Ênfase excessiva na qualidade ou na rapidez da escrita,
◦Prática da escrita como actividade isolada das exigências gráficas e das restantes actividades discentes.

•Pessoais
◦Imaturidade física,
◦Motora,
◦Inaptidão para a aprendizagem das destrezas motoras,
◦Pouca habilidade para pegar no lápis,
◦Adopção de posturas incorrectas,
◦Défices em aspectos do esquema corporal e da lateralidade.

O que pode fazer:
•Encorajar a expressão através de diferentes materiais (plasticina, pinturas e lápis). Todas as tarefas que impliquem o uso das mãos e dos dedos são positivas.
•Incitar a criança a recortar desenhos e figuras, a fazer colagens e picotar.
•Promover situações em que a criança utilize a escrita (ex.: escrever pequenos recados, fazer convites e postais).
•Fazer actividades como contornar figuras, pintar dentro de limites, ligar pontos, seguir um tracejado, etc.
•Deixar a criança expressar-se livremente no papel, sem corrigir nem julgar os resultados.

DISCALCULIA...

A discalculia é uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números, como fazer operações matemáticas, fazer classificações, dificuldade em entender os conceitos matemáticos, a aplicação da matemática no cotidiano e na sequenciação numérica. Acredita-se que a causa dessa má formação pode ser genética, neurobiológica ou epidemiológica.
Normalmente, crianças e qualquer outra pessoa que possui tal distúrbio apresentam sinais como dificuldade com tabuadas, ordens numéricas, dificuldades em posicionar os números em folha de papel, dificuldade em somar, subtrair, multiplicar e dividir, dificuldade em memorizar cálculos e fórmulas, dificuldade em distinguir os símbolos matemáticos, dificuldade em compreender os termos utilizados.
Algumas das dificuldades ainda existentes em pessoas com discalculia é também caracterizada na dislexia, distúrbio que apresenta dificuldade em ler, escrever e soletrar, pois a pessoa com necessidade educativa especial possui dificuldade em interpretar o enunciado dos exercícios e dos conceitos matemáticos.
A discalculia já pode ser notada a partir da pré-escola, quando a criança tende a ter dificuldades em compreender os termos já utilizados, como igual, diferente, porém somente após a introdução de símbolos e conceitos mais específicos é que o problema se acentua e sim já pode ser diagnosticado.
Existem métodos que podem facilitar a vida dessas pessoas quando necessitam da matemática. Para melhorar o seu desempenho, o professor deve permitir que o indivíduo utilize tabuada, calculadora, cadernos quadriculados e elaborar exercícios e provas com enunciados mais claros e diretos. Ainda pode estimular o indivíduo passando trabalhos de casa com exercícios repetitivos e cumulativos.

COMO ESCOLHER A ESCOLA PARA SEU FILHO

      Nésta época do ano, quando as instituições abrem o processo de reserva de vagas, que milhares de pais partem em busca da primeira ou de uma nova escola para seus filhos. Além de debater questões práticas, como preço e localização, a família costuma mergulhar num mar de dúvidas e questionamentos, na ânsia de optar pela melhor. Esse costuma ser, para a maioria, um período de angustia e peregrinação, sempre acompanhado da pergunta: como fazer a escolha certa? Em vez de procurarem respostas nos colégios pretendidos, os pais devem voltar sua atenção para dentro de casa e observar seus filhos. Prestar atenção no temperamento deles, potenciais, afinidades e limitações. Além disso, precisam ter muito claro quais são os próprios anseios. A ESCOLA IDEAL NÃO EXISTE. O QUE HÁ É ESCOLA ADEQUADA PARA CADA PESSOA.
      Na hora da escolha, é preciso colocarb na balança questões práticas, como transporte e preço, e pedagógicas, tão importantes quanto, dependendo das prioridades da família. Mas o critério de desempate número 1 tem de ser o perfil do aluno. Matricular uma criança criativa e sonhadora em um colégio cuja obsessão é o vestibular porque os pais sonham em vê-la estudando numa faculdade pública pode ser arriscado.
      Geralmente descartadas pela classe média, as escolas públicas devem ser uma opção a ser considerada. Dizer que só escola particular no Brasil é boa, é um mito. Sem dúvida, é difícil encontrar escolas do governo de qualidade, mas elas exstem e estão fazendo um ótimo trabalho. Uma das vantagens é o universo plural e essencialmente democrático que elas oferecem. Nas escolas particulares, o aluno só convive com uma fatia bem delimitada da sociedade, enquanto nas escolas públicas os alunos podem escolher seus amigos por afinidade, não por endereço.
Na hora de escolher uma escola, também é muito importante observar se o discurso está aliado à prática.  Uma maneira de medir os valores de uma instituição de ensino é questiona-la por exemplo, sobre inclusão social e de deficientes físicos. Além disso, não custa saber como ela lida com questões tão incômodas quanto atuais, como o bullying e o Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH). Aquela que tiver programas anti bullying e cuidados especiais para a criança com TDAH está alinhada com temas do momento, que devem ser tratados com atenção.
      Com Tantas variáveis, é inevitável que os pais se cobrem demais, principalmente se perceberem que fizeram a escolha errada. Mas, se for preciso, nada impede que decisões sejam revistas. Se os pais estiverem seguros, o filho também ficará. Além de muito mais satisfeito. E não é isso afinal, que um pai deseja para seu filho??
por Claudia Jordão, Débora Rubin e Rafael Teixeira

ASSIM NÃO DÁ !!

Dar um antigripal ou antitérmico, por exemplo, ao estudante que começa a apresentar sintomas desagradáveis durante o horário de aulas representa um grande risco. O mesmo ocorre se o professor ministrar um remédio sem receita a pedido dos responsáveis. Afinal, em geral, a escola desconhece o histórico de saúde do aluno. Ou seja, o professor que o acompanha dificilmente saberá indicar se ele é alérgico a algum tipo de medicamento ou se apresenta doenças cronicas que inviabilizam o uso daquela substância.
Para resguardar a saúde dos alunos, o ideal é que a escola contem com uma equipe de saúde que se responsabilize tecnicamente por eles nesta situação. Como isso nem sempre é possível, uma alternativa é fazer parcerias com o serviço de saúde local. A equipe escolar deve elaborar uma ficha para cada aluno, com dados sobre o estado geral, coletados na matricula e actualizados na rematricula. Ela precisa conte, ainda, o contato do profissional que acompanha o aluno( se houver) e uma receita que discrimine os analgésicos e antitérmicos, por exemplo, que poderão ser usados em situações de dor ou elevação de temperatura, quadros nem sempre previsíveis e, muitas vezes, de evolução rápida. Os educadores devem conhecer bem os alunos de modo a identificar emergências e acionar se preciso, os responsáveis, ou os profissionais de saúde ou atendimento de urgência. Fique atento com seu filho na escola ! 
Damaris Gomes Maranhão, doutora em Enfermagem e professora da Universidade de Santo Amaro(Unisa)

TDAH


Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

*TDAH é a condição crônica de saúde de maior prevalência em crianças em idade escolar;

*TDAH é o distúrbio neurocomportamental mais comum na infância;estima-se que 4 a 6% da população em idade escolar pode ter TDAH;

*aproximadamente 2% dos adultos podem sofrer de TDAH;

Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os principais sintomas são:

1.DESATENÇÃO:
-dificuldade em prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e profissionais;
-dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;
-parecer não escutar quando lhe dirigem a palavra;
-não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais;
-dificuldade em organizar tarefas e atividades;
-evitar, ou relutar, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante;
-perder coisas necessárias para atividades ou tarefas;
-ser facilmente distraído por estímulos alheios à tarefa;
-apresentar esquecimento em atividades diárias;

2.HIPERATIVIDADE:
-agitar as mãos, pés ou se mexer na cadeira;
-abandonar a cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;
-correr ou escalar em demasia em situações nas quais é inapropriado;
-dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente em atividades de lazer;
-estar freqüentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”;
-falar em demasia;

3.IMPULSIVIDADE:
-frequentemente dar respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas;
-apresentar constante dificuldade em esperar sua vez;
-frequentemente interromper ou se meter em assuntos de outros;

TIPOS DE TDAH
-com predomínio de sintomas de desatenção (prejuízo acadêmico);
-com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade (rejeição e impopularidade);
-combinado (prejuízo acadêmico e sintomas de conduta, de oposição e desafio);

DIAGNÓSTICO DE TDAH
-pelo menos 6 dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade devem estar presentes;
-é importante considerar a duração dos sintomas e a intensidade dos mesmos;
-considerar o grau de prejuízos dos sintomas;
-a avaliação diagnóstica deve envolver os pais, a criança e a escola (professores);

CONSEQUÊNCIAS DO TDAH
-baixo desempenho escolar;
-dificuldades de relacionamento;
-baixa auto-estima;
-interferência no desenvolvimento educacional e social;
-predisposição a distúrbios psiquiátricos;

      Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
      Até recentemente, acreditava-se que os sintomas do TDAH desapareciam na adolescência. Sabe-se, agora, que muitos sintomas acompanham o crescimento, e 30% a 70% dos portadores podem ter dificuldades emocionais, profissionais e em seus relacionamentos sociais e afetivos na idade adulta.
      O TDAH é com freqüência apresentado, erroneamente, como um tipo específico de problema de aprendizagem. Não é. Individuos com TDAH não são incapazes de aprender, mas têm dificuldade na escola por causa da falta de organização, de atenção e da impulsividade.
      Por não terem limite e noção do momento certo para parar, acabam fazendo palhaçadas, falando impulsivamente etc.. passando- se por incômodas e inconvenientes.
      Portanto, o diagnóstico deve ser feito de forma criteriosa e cuidadosa por profissional especializado, com informações colhidas junto aos pais e professores e também através da observação clínica da criança.
      A avaliação eficaz para o diagnóstico TDAH deve passar obrigatoriamente por uma Equipe Interdisciplinar abrangendo as seguintes áreas Psicopedagogia (Pedagogia), Psicologia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, embasadas em avaliações neurológicas / psiquiátricas.

Gente, nunca havia pensado nisto!!!!!! Apesar de eu não jogar chicletes no chão, com certeza vocês conhecem muita gente que o faz... Vamos ensinar nossas crianças dando o bom exemplo e fazendo também!!!!!!!!! Coitadinhos dos passarinhos... CHICLETES, EMBRULHE ANTES DE JOGAR FORA: Atraídos pelo cheiro adocicado e pelo sabor de fruta, os passarinhos comem restos de chicletes deixados, irresponsavelmente, em qualquer lugar. Ao sentirem o chiclete grudando em seu biquinho, tentam, desesperados, retirá-lo com os pés... E aí, acontece o pior: acabam sufocados. Embrulhe o chiclete num pedaço de papel e jogue-o no no lixo. Seja você também, consciente, e ajude a natureza. Livres, eles cantam... Presos, choram seus lamentos!...

Criança bem educada

Educar nunca foi uma tarefa fácil. Hoje, porém, a relação educador pais e filhos se revestem de maior complexidade e maiores desafios. Nós pais, não fomos preparados para o mundo atual, globalizado em profundas mudanças. Antigos valores arraigados nas nossas cabeças, como obediência, proteção, controle, estão dando lugar a novos valores como autonomia, individualidade, capacidade de escolher, mobilidade. Nós sabemos que os filhos são resultados dos pais. Talvez daí a preocupação que temos na criação dos filhos. Eles são aquilo que fizemos deles. Um exemplo vale mais que mil palavras. Os filhos aprendem com o que nós somos e não com o que nós falamos. É um grande desafio darmos exemplos que pregamos estabelecer limites de convivência com as crianças e jovens, criar pessoas melhores que nós , em um mundo de profundas convulsões e mudanças. A educação dos filhos, porém, não´pode ser objeto de tanta ansiedade. Para começar, devemos considerar a nossa imperfeição humana e, por consequencia, não existem pais perfeitos e nem filhos perfeitos. E como os filhos aprendem com o que nós somos, a grande tarefa paterna e materna é o próprio crescimento.
A unica alternativa hoje, em todos os campos, e especificamente na educação é os pais se deslocarem da fixa posição de ensinar e viajarem um pouco no espaço de APRENDER.
A felicidade, o amor, a capacidade de se relacionar bem fazem parte do campo psicológico. Educar o filho psicologicamente para a vida é o maior desafio da educação hoje.
Por isso, como pais, também devem crescer emocionalmente, ou seja, aumentar a capacidade de se relacionar com os filhos através do amor, da bondade e da verdade. Nossos filhos serão o que formos no processo de nosso desenvolvimento.

LUTA PELA INFÂNCIA

Já constatamos que a infância está em franco declínio. Crianças da classe média tem hoje uma agenda lotada de compromissos, sofrem pressão para aprender cada vez mais cedo e tem pouco tempo e espaço para brincar. Criaças pobres trabalham e assumem responsabilidades precocemente. Modos diferentes de entrar cedo demais no mundo adulto, mas muito semelhante na consequencia que produzem: a perda desta faze da vida. Co isso, crianças pequenas carregam fardo do contato com as mazelas doas adultos. Colocamos mais cedo na vida de nossas crianças o consumo e a noção de economia, a competição cirrada, a responsabilidade de fazer escolhas e de arcar com elas, a vida individual como valor máximo e outros aspectos de nossa cultura. Isso sem falar em todos os dramas e nas pequenas e grandes tragédias de nossa sociedade. Nossa intenção parece ser nobre: preparar o s filhos pra o futuro que enfrentarão e inseri-los por completo no mundo em que vivem. Mas, se lembrarmos que estas questões tornam a vida de um adulto complexa e tensa. precisamos reconhecer que, para as crianças, isso é elevado a potência máxima. Entretanto, é bom saber que é possível resistir a este movimento e que há pais que tem enfrentado essa batalha com convicçãoe coragem. Aos meus olhos, crescer vagarosamente, mas progressivamente, o número de pais que lutam para manter a infância dos filhos. È significativo o número de pais que querem escolas com professores capacitados a acompanhar as brincadeiras dos filhos e a conduzir com qualificação o processo de socialização. Do mesmo modo, muitos pais já não hesitam em privar os filhos de objetos inúteis a eles, mesmo quando e stes inistem. Sabem dizer, com firmeza, que o filho não precisa daquele tipo de caçado, tampouco de mais um brinquedo só porque todos os colegas têm. Há inclusive pais, que se negam a sustetar um mercado que tem como alvo as crianças e um estilo de via. Recentemente, testemunhei uma cena deliciosa: uma família celebrando o aniversário do filho, com algums crianças em uma praça da cidade. Elas conseguiram sair do círculo do aniverário comemorado com grandes festas em bufet com desenas de crianças e sem parentes adultos. E há os que seguram os filhos na infância até perto dos 12 anos sem dar a mínima para esta bobagem de "pré adolecente". As crianças não vão a festas sozinhas, não viajam com adultos qe os pais mal conhecem, não frequentam shoppings sem responsáveis os acompanhando, não tem acesso às mídias sem tutela, por exemplo. Esses pais sabem que pagam um preço por tal resistência: além de estarem muito atentos aos filhos, pecisam bancar os conflitos que surgirão. Mas eles sabem que prestam um exelente serviço à sociedade e ao nosso futuro. Para educar não existe regras, cada família educa como acha necessário, a infância deve ser aproveitada e cultivada pelos pais, pois esta é um de suas obrigações com seus filhos.

"Bons alunos fazem lição sozinhos"

O professor Harris Cooper, do Departamento de Psicologia e Neurociêcia da Duke University, nos Estados Unidos, é epecialistaem lição de casa. Ele esuda o assunto há mais de 20 anos,analisando qual é o impacto que um dever de casa benfeito tem no desempenho escolar do aluno. É significativo. Mas o efeito só será positivo se os pais se envolverem - e da maneira certa. O papel da família se limita a monitorar e dar o exemplo. Fornecer respostas prontas ou ensinar a matéria para os filhos pode ser pior do que não fazer nada. O envolvimento dos pais na lição de casa faz diferença no desempenho escolar dos filhos porque é o melhor momento para se demonstrar o quanto a escola é importante. se o pais são participativos e tem atitude positiva em relação ao dever de casa, muito provavelmente a criança terá a mesma atitude em relação ao aprndizado. Se a atitude for negativa, poderá até gerar atritos com a escola.
As 4 regras de um bom dever de casa: 1- O dever de casa é daciança e não dos pais, a criança deve ser capaz de fazê-lo sozinha. Isso não quer dizer que ela deva se sentir sozinha. Orientaçôes sem exager são bem vindas. 2- Os pais devem acompanhar. Dar o exemplo estimula o aluno. O pai ou a mãe, ou a pessoa que acompanha a criança neste momento podem ler um livro no mesmo instante que o filho está realizando a tarefa. Se a lição for de matemática, o adulto poderá aproveitar para fazer as contas da casa. 3- O dever de casa é para se esforçar, não para arrancar os cabelos. Se a criança está esgotada, é melhor parar e retomar o exercicio em outra hora, de cabeça fresca. Senão pode ficar com raiva da tarefa, da escola, dos pais... e criar resistênia a disciplina. 4- A roina ajuda. Para acabar com o problema de sempre dixar o dever para a ultima hora, é bom estabelecer um horário regular para esta atividade. Ter um cantinho para estudar também ajuda na organização e concentração do aluno. O que mais atrapalha a relação dever de casa, escola, pais, professores e alunos é fazer o dever de casa pelo filho. Sabemos que os melhores alunos fazem as lições sozinhos. O dever é uma exelente oportunidade para o aluno desenvolver habilidades de aprendizado. O envolvimento dos adultos em excesso pode atrapalhar tal desenvolvimento. Deixe seu filho fazer o " Para Casa" sozinho!! A atividade levada para casa é uma continuação do que foi aprendido na sala de aula. Caso ela tenha dúvidas, faça-o raciocinar dando-lhe dicas dos caminhos para se chegar a resposta, mas não faça por ele a atividade, não responda a pergunta e não faça as contas matemáticas. NA HORA DA PROVA ELE É QUEM VAI ESTAR LÁ E NÃO VOCÊ!!
Reflita um pouco. Você já deve ter ouvido dizer que o ser humano é "uma página em branco", preenchida ao longo do seu desenvolvimento, pela interação com o ambiente, frase esta muito presente no meio educacional e nas práticas escolares. Me conte um pouco de seus momentos ou ações resultantes desse pensamento vivenciados por você como estudante ou mesmo depois. Aguardo sua participação.
Psicopedagogo, é o profissional que auxilia na identificação e na resolução dos problemas no processo do aprender. Este profissional está capacitado a lidar com as mais diversas dificuldades de aprendizagem, um dos fatores atuais que leva uma boa parcela de alunos à multirrepetência, ao fracasso escolar e consequentemente, à evasão.
Entende-se como fracasso escolar uma resposta insuficiente do aluno a uma exigência ou demanda da escola. Se o aluno não corresponde a esta demanda "exigida" pela unidade escolar, algo deverá ser investigado, num envolvimento global, em que todos os profissionais que fazem parte da organização caminhem juntos ao encontro de um repensar suas posturas pedagógicas.
O trabalho psicopedagógico está inserido no processo ensino aprendizagem, atuando primordialmente, junto aos profissionais comprometidos nas instituições escolares de forma preventiva, detectando os momentos de dificuldades e prevendo questões que seriam motivo de tratamento futuro na vida educacional dos aprendentes, como também interagindo com o organograma escolar quando os problemas de dificuldades de aprendizagem já estejam instalados, trabalhando nos diagnósticos e nas terapias psicopedagógicas.
Aula Particular e Acompanhamento Escolar. Todas as matérias do 1° ao 5° ano.

Pacotes Promocionais!! Atendo também em Domicílio.
(31) 9202.7971