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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Pedagoga, Psicopedagoga Clínica e Institucional graduada e pós graduada pela Universidade FUMEC e FEAD, professora do ensino fundamental. Atuando em consultório.

Inclusão

       Sempre fomos diferentes uns dos outros, porém afirmamos que somos todos iguais. E somos, embora sejamos diferentes.
      Somos seres humanos, com dois braços, duas pernas, uma cabeça, e por isso somos iguais, porém temos diversas tonalidades de pele, de cor de olhos, de formato de cabeça e por isso somos diferentes.       Todos possuímos um cérebro e por isso somos iguais, porém em cada crânio, o cérebro funciona de forma exclusiva, e por isso somos diferentes.
Esta dicotomia se deve à dificuldade que o ser humano tem em lidar com o diferente. Desde que o mundo é mundo sempre houve a preocupação em se massificar. Esta sempre foi a grande fórmula para se obter a ordem e o convívio social.
      Em detrimento de sermos considerados iguais é que os diferentes sempre foram banidos, encarcerados, queimados, executados como: Sócrates, Joana D’Arc, Tiradentes, os deficientes físicos, entre tantos.
      Então é criada a Declaração de Salamanca (1994) possibilitando o ingresso dos portadores de necessidades especiais, Disturbios ou Transtornos nas escolas normais.
      É o convívio entre os diferentes.
      Será que não deveria ter sido assim desde o início? Será que não deveria, o professor, ter sempre um olhar especial para cada aluno, ao invés de enxergar a sala de aula como um todo, massificando-os?
      Foi preciso incluir para que se enxergasse que todos merecem um olhar especial.
      É claro que existem professores que ainda encaram a inclusão como a prática de se colocar o aluno especiais junto dos não portadores.
       Porém, incluir é muito mais do que aceitar.
       É olhar e enxergar o aluno como sendo único. É entender que cada um tem o seu tempo, o seu desenvolvimento e que deve ser motivado sempre.
       Incluir é se dispor a aceitar que o resultado apresentado pode ter sido o que de melhor o aluno pôde fazer e continuar a incentivá-lo para que faça cada vez melhor.
Incluir é enxergar cada um como único, porém como parte de um todo.

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