Quem sou eu

Minha foto
Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Pedagoga, Psicopedagoga Clínica e Institucional graduada e pós graduada pela Universidade FUMEC e FEAD, professora do ensino fundamental. Atuando em consultório.

Dislexia

DISGRAFIA

Alteração da escrita que a afecta na forma ou no significado, sendo do tipo funcional. Perturbação na componente motora do acto de escrever, provocando compressão e cansaço muscular, que por sua vez são responsáveis por uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas.
De forma geral, a criança com disgrafia apresenta uma série de sinais ou manifestações secundárias motoras que acompanham a dificuldade no desenho das letras, e que por sua vez a determinam. Entre estes sinais encontram-se uma postura incorrecta, forma incorrecta de segurar o lápis ou a caneta, demasiada pressão ou pressão insuficiente no papel, ritmo da escrita muito lento ou excessivamente rápido.

Sinais indicadores:
•Postura gráfica incorrecta.
•Forma incorrecta de segurar o instrumento com que se escreve.
•Deficiência da preensão e pressão.
•Ritmo de escrita muito lento ou excessivamente rápido.
•Letra excessivamente grande.
•Inclinação.
•Letras desligadas ou sobrepostas e ilegíveis.
•Traços exageradamente grossos ou demasiadamente suaves.
•Ligação entre as letras distorcida.

Problemas associados:
•Biológicos.
•Perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções perceptivo-motoras.
•Perturbação de eficiência psicomotora (motricidade débil; perturbações ligeiras do equilíbrio e da organização cinético-tónica; instabilidade).

•Pedagógicas
◦Orientação deficiente e inflexível,
◦Orientação inadequada da mudança de letra de imprensa para letra manuscrita,
◦Ênfase excessiva na qualidade ou na rapidez da escrita,
◦Prática da escrita como actividade isolada das exigências gráficas e das restantes actividades discentes.

•Pessoais
◦Imaturidade física,
◦Motora,
◦Inaptidão para a aprendizagem das destrezas motoras,
◦Pouca habilidade para pegar no lápis,
◦Adopção de posturas incorrectas,
◦Défices em aspectos do esquema corporal e da lateralidade.

O que pode fazer:
•Encorajar a expressão através de diferentes materiais (plasticina, pinturas e lápis). Todas as tarefas que impliquem o uso das mãos e dos dedos são positivas.
•Incitar a criança a recortar desenhos e figuras, a fazer colagens e picotar.
•Promover situações em que a criança utilize a escrita (ex.: escrever pequenos recados, fazer convites e postais).
•Fazer actividades como contornar figuras, pintar dentro de limites, ligar pontos, seguir um tracejado, etc.
•Deixar a criança expressar-se livremente no papel, sem corrigir nem julgar os resultados.

DISCALCULIA...

A discalculia é uma má formação neurológica que provoca transtornos na aprendizagem de tudo o que se relaciona a números, como fazer operações matemáticas, fazer classificações, dificuldade em entender os conceitos matemáticos, a aplicação da matemática no cotidiano e na sequenciação numérica. Acredita-se que a causa dessa má formação pode ser genética, neurobiológica ou epidemiológica.
Normalmente, crianças e qualquer outra pessoa que possui tal distúrbio apresentam sinais como dificuldade com tabuadas, ordens numéricas, dificuldades em posicionar os números em folha de papel, dificuldade em somar, subtrair, multiplicar e dividir, dificuldade em memorizar cálculos e fórmulas, dificuldade em distinguir os símbolos matemáticos, dificuldade em compreender os termos utilizados.
Algumas das dificuldades ainda existentes em pessoas com discalculia é também caracterizada na dislexia, distúrbio que apresenta dificuldade em ler, escrever e soletrar, pois a pessoa com necessidade educativa especial possui dificuldade em interpretar o enunciado dos exercícios e dos conceitos matemáticos.
A discalculia já pode ser notada a partir da pré-escola, quando a criança tende a ter dificuldades em compreender os termos já utilizados, como igual, diferente, porém somente após a introdução de símbolos e conceitos mais específicos é que o problema se acentua e sim já pode ser diagnosticado.
Existem métodos que podem facilitar a vida dessas pessoas quando necessitam da matemática. Para melhorar o seu desempenho, o professor deve permitir que o indivíduo utilize tabuada, calculadora, cadernos quadriculados e elaborar exercícios e provas com enunciados mais claros e diretos. Ainda pode estimular o indivíduo passando trabalhos de casa com exercícios repetitivos e cumulativos.

COMO ESCOLHER A ESCOLA PARA SEU FILHO

      Nésta época do ano, quando as instituições abrem o processo de reserva de vagas, que milhares de pais partem em busca da primeira ou de uma nova escola para seus filhos. Além de debater questões práticas, como preço e localização, a família costuma mergulhar num mar de dúvidas e questionamentos, na ânsia de optar pela melhor. Esse costuma ser, para a maioria, um período de angustia e peregrinação, sempre acompanhado da pergunta: como fazer a escolha certa? Em vez de procurarem respostas nos colégios pretendidos, os pais devem voltar sua atenção para dentro de casa e observar seus filhos. Prestar atenção no temperamento deles, potenciais, afinidades e limitações. Além disso, precisam ter muito claro quais são os próprios anseios. A ESCOLA IDEAL NÃO EXISTE. O QUE HÁ É ESCOLA ADEQUADA PARA CADA PESSOA.
      Na hora da escolha, é preciso colocarb na balança questões práticas, como transporte e preço, e pedagógicas, tão importantes quanto, dependendo das prioridades da família. Mas o critério de desempate número 1 tem de ser o perfil do aluno. Matricular uma criança criativa e sonhadora em um colégio cuja obsessão é o vestibular porque os pais sonham em vê-la estudando numa faculdade pública pode ser arriscado.
      Geralmente descartadas pela classe média, as escolas públicas devem ser uma opção a ser considerada. Dizer que só escola particular no Brasil é boa, é um mito. Sem dúvida, é difícil encontrar escolas do governo de qualidade, mas elas exstem e estão fazendo um ótimo trabalho. Uma das vantagens é o universo plural e essencialmente democrático que elas oferecem. Nas escolas particulares, o aluno só convive com uma fatia bem delimitada da sociedade, enquanto nas escolas públicas os alunos podem escolher seus amigos por afinidade, não por endereço.
Na hora de escolher uma escola, também é muito importante observar se o discurso está aliado à prática.  Uma maneira de medir os valores de uma instituição de ensino é questiona-la por exemplo, sobre inclusão social e de deficientes físicos. Além disso, não custa saber como ela lida com questões tão incômodas quanto atuais, como o bullying e o Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH). Aquela que tiver programas anti bullying e cuidados especiais para a criança com TDAH está alinhada com temas do momento, que devem ser tratados com atenção.
      Com Tantas variáveis, é inevitável que os pais se cobrem demais, principalmente se perceberem que fizeram a escolha errada. Mas, se for preciso, nada impede que decisões sejam revistas. Se os pais estiverem seguros, o filho também ficará. Além de muito mais satisfeito. E não é isso afinal, que um pai deseja para seu filho??
por Claudia Jordão, Débora Rubin e Rafael Teixeira

ASSIM NÃO DÁ !!

Dar um antigripal ou antitérmico, por exemplo, ao estudante que começa a apresentar sintomas desagradáveis durante o horário de aulas representa um grande risco. O mesmo ocorre se o professor ministrar um remédio sem receita a pedido dos responsáveis. Afinal, em geral, a escola desconhece o histórico de saúde do aluno. Ou seja, o professor que o acompanha dificilmente saberá indicar se ele é alérgico a algum tipo de medicamento ou se apresenta doenças cronicas que inviabilizam o uso daquela substância.
Para resguardar a saúde dos alunos, o ideal é que a escola contem com uma equipe de saúde que se responsabilize tecnicamente por eles nesta situação. Como isso nem sempre é possível, uma alternativa é fazer parcerias com o serviço de saúde local. A equipe escolar deve elaborar uma ficha para cada aluno, com dados sobre o estado geral, coletados na matricula e actualizados na rematricula. Ela precisa conte, ainda, o contato do profissional que acompanha o aluno( se houver) e uma receita que discrimine os analgésicos e antitérmicos, por exemplo, que poderão ser usados em situações de dor ou elevação de temperatura, quadros nem sempre previsíveis e, muitas vezes, de evolução rápida. Os educadores devem conhecer bem os alunos de modo a identificar emergências e acionar se preciso, os responsáveis, ou os profissionais de saúde ou atendimento de urgência. Fique atento com seu filho na escola ! 
Damaris Gomes Maranhão, doutora em Enfermagem e professora da Universidade de Santo Amaro(Unisa)